sábado, 2 de outubro de 2010

EUA: Estudante comete suicídio após ser pego fazendo sexo com outro homem


O universitário norte-americano Tyler Clementi (foto), 18, cometeu suicídio dois dias após ser flagrado por dois colegas de quarto fazendo sexo com outro homem. Os outros estudantes gravaram a cena e a transmitiram pela internet.
Clementi pulou de uma ponte em New Brunswick, no estado de Nova Jersey. Segundo a polícia, pesqueiros encontram o corpo do rapaz boiando no rio, usando apenas um relógio, sem qualquer documento que o identificasse. A carteira com o RG do estudante foi localizada mais tarde, em um canto da ponte, no último dia 22 de setembro.
Clementi avisou que cometeria suicídio em uma mensagem deixada em sua página no Facebook. A notícia da morte do rapaz veio apenas dois dias após a universidade onde ele estudava lançar um programa contra o bullying e o abuso da nova tecnologia. "Tyler era um bom menino, e um músico incomparável", disse o advogado da família.
Os colegas de quarto do estudante, Dharun Ravi e Molly W. Wei, ambos de 18 anos, estão sendo processados por invasão de privacidade. De acordo com o departamento de polícia local, eles secretamente colocaram a câmera no quarto de Clementi para que pudessem gravá-lo mantendo relações sexuais no último dia 19 de setembro.
Se condenados, os estudantes podem pegar de 3 a 5 anos de prisão. A Rutgers University, onde Tyler Clementi estudava, não quis comentar o caso.


Por Redação/Foto: Reprodução MSNBC 30/9/2010 - 19:13
Fonte: A Capa

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Adoção Homoafetiva: Novas Perspectivas - Da visão civilista aos olhares da Psicologia e do Direito da Criança e do Adolescente


Reinaugurando as atividades do Projeto Cinestesia, os alunos participantes deste projeto da UFSC convidam para Mesa-Redonda, a ser realizada no dia 05 de outubro, às 13h30min, no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas.


A mesa-redonda tem como tema:

Adoção Homoafetiva: Novas Perspectivas - Da visão civilista aos olhares da Psicologia e do Direito da Criança e do Adolescente. 

Debatedoras Convidadas:
Prof.ª Dr.ª Josiane Rose Petry Veronese
(UFSC - Direito da Criança e do Adolescente)
Prof.ª Dr.ª Maria Juracy Filgueiras Toneli 
(UFSC - Estudos de Gênero e Psicologia)
Prof.ª Msc. Patrícia Fontanella 
(ESMESC/UNISUL - Direito da Família).



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Escola também é hostil com os homossexuais

Valterci Santos/Gazeta do Povo
Valterci Santos/Gazeta do Povo / Margarita Díaz: “Os estudantes afirmam que a escola deveria ser um ambiente mais acolhedor com a diversidade” Margarita Díaz: “Os estudantes afirmam que a escola deveria ser um ambiente mais acolhedor com a diversidade”
Diversidade

Escola também é hostil com os homossexuais

Pesquisa mostra que os professores não sabem combater a homofobia. O resultado é abandono escolar, baixa auto-estima e depressão
Publicado em 28/09/2010 | Paola Carriel
Direitos
Demandas da população LGBT:
- Intensificar e implementar no serviço público políticas de combate à dis­criminação por orientação sexual.
- Inserir no currículo da educação bá­sica a discussão a respeito do tema sexualidade, considerando as questões de gênero e diversidade sexual em uma perspectiva dos direitos humanos.
- Implementar, fortalecer e ampliar as ações de prevenção e promoção da saúde, bem como assistência à doenças sexualmente transmissíveis (DST), HIV e aids de forma integral e equânime para a comunidade LGBT.
- Aplicar a legislação vigente, respei­tando os princípios da igualdade, da dignidade e da não discriminação.
- Construir uma rede de proteção para o jovem LGBT, primando pelo direito à convivência familiar, à sexuali­da­de, à saúde reprodutiva, à inserção escolar, ao trabalho e ao culto religioso.
Fonte: Relatório final da 1ª Conferência Estadual LGBT do Paraná.
Políticas
Muito trabalho pela frente
A Secretaria de Estado da Educa­ção (Seed) argumenta que vem criando políticas nos últimos anos para combater a discriminação nas escolas mas, apesar dos avanços, reconhece que ainda há muito trabalho a ser feito. Há dois anos foi criado o Departamento da Di­­versidade, responsável pela formação continuada dos docentes. Cerca de 9 mil professores já passaram por algum processo de formação, mas há na rede estadual cerca de 85 mil profissionais. Para Dayana Brunetto, coordenadora do núcleo de gênero e diversidade da Seed, já há ações estruturadas e conquistas importantes, como a implantação do nome social para travestis e transexuais.
Serviço
Curso Igualdade de Gênero na Escola: enfrentando sexismo e homofobia. Voltado a profissionais da educação, com início em 2 de outubro, gratuito. Mais informações pelo email igualdadedegenero.ppgte@gmail.com.
Curso virtual sobre Advocacy e Prevenção do HIV/Aids. Voltado a homossexuais, de 11 de outubro a 10 de dezembro. Inscrições até 7 de outubro. Formulário disponível no site www.asical.org/br
Mais informações interagir@cepac.org.br.

Pesquisa divulgada ontem mostra que a escola é um ambiente hostil com a população de lésbicas, gays, travestis e transexuais. Os professores não sabem como trabalhar a diversidade sexual, nem combater a homofobia. Como consequência, os meninos e meninas têm baixa autoestima, queda no rendimento ou abandono escolar e depressão. Foram ouvidos 1,4 mil professores, gestores e estudantes em 11 capitais brasileiras durante o ano de 2009. O estudo é uma iniciativa da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Traves­­tis e Tran­sexuais (ABGLT), Repro­latina e Ministério da Educação.

O estudo tem o objetivo de tirar do papel políticas públicas já existentes para combater o preconceito contra a população LGBT. “O Brasil Sem Homofobia é um programa federal já em curso. Mas ele não chega até a sala de aula”, argumenta a pesquisadora responsável pelo estudo, Margarita Díaz. A fala dos professores mostra que a orientação sexual dos adolescentes é “tolerada” quando não há uma demonstração clara da ho­­mossexualidade, por exemplo. Os jovens que mais sofrem com a discriminação são aqueles que assumem a orientação. No grupo que mais sofre estão travestis e transexuais. “Para a escola, é como se essa população não existisse”, conta Margarita.

Os pesquisadores presenciaram cenas de violência física contra jovens homossexuais em que professores e inspetores estavam próximos e não tomaram nenhuma atitude. Existem relatos de suicídios de alunos vítimas da discriminação. “Há um consenso de que existe preconceito e que os docentes não sabem lidar com isso. Em geral, associa-se a homofobia somente com a agressão física e não com as demais manifestações”, afirma Margaríta. Os educadores alegam falta de tempo e preparo para não trabalhar questões relativas à diversidade. Há ainda receio de “incentivar” a vida sexual dos alunos.
Além das entrevistas e grupos focais, os pesquisadores analisaram o ambiente escolar. Em nenhuma escola de Curitiba, por exemplo, havia qualquer cartaz ou menção aos direitos humanos ou diversidade sexual. “Os próprios estudantes afirmam que a escola deveria ser um ambiente mais acolhedor ao trabalhar com a diversidade”, explica a pesquisadora.
Questão de respeito
Para Toni Reis, presidente da ABGLT, o que o movimento social deseja não é um privilégio no ambiente escolar e sim respeito à diversidade sexual. “Queremos o cumprimento da Constituição Federal, que diz que todos são iguais e não haverá discriminação.” Para mudar essa situação, ele sugere capacitação e apoio aos docentes. Como resultado da pesquisa, foram gerados materiais de apoio que serão distribuídos aos docentes. Segundo Toni, hoje a homossexualidade é crime em 75 países do mundo e em sete é punida com pena de morte.
A presidente do Grupo Digni­­dade, Rafaelly Wiest, transexual mulher, diz que a pesquisa confirmou na prática o que a entidade observa há anos. “Não queremos que, em função da exclusão escolar, viver à margem seja a única opção de travestis e transexuais”, explica. “Qualquer indivíduo para entrar no mercado de trabalho precisa de qualificação. Essa população não consegue sequer terminar o ensino fundamental.”
Participaram do estudo estudantes do 6.º ao 9.º ano e professores e gestores de escolas públicas de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE), Natal (RN), Goiâ­­nia (GO), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Ho­­rizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). Os resultados são qua­­litativos e, portanto, não há porcentuais. Essa é a primeira pesquisa nacional que aborda a homofobia nas escolas curitibanas.

FONTE: Gazeta do Povo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

III SEMINÁRIO ESTADUAL SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE)






III SEMINÁRIO ESTADUAL SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE)
Grupo Gestor Estadual de Santa Catarina – GGE/SC

Data: 30 de setembro a 1 de outubro de 2010
Local: Hotel Marambaia
Avenida Atlântica, 300- Bairro: Pioneiros

Cidade: Balneário Camboriú – SC


OBJETIVOS
·         Capacitar e informar 200 profissionais que atuam na saúde e educação, nas temáticas do Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE);
·         Promover articulação e troca de experiências entre os profissionais das Secretarias Municipais de Saúde e Educação e das Secretarias de Desenvolvimento Regionais (Gerências Regionais de Saúde e Gerências Regionais de Educação);
·         Avaliar o desenvolvimento das ações do SPE nas Gerências Regionais de Saúde e Gerências Regionais de Educação.



PROGRAMAÇÃO
1º Dia – Quinta-Feira
Dia 30 de setembro de 2010
08h às 8h30 – Credenciamento

08h30 às 9h30 – Mesa de Abertura

  • Secretário de Estado da Saúde – Roberto Hess de Souza
  • Secretário de Estado da Educação – Silvestre Heerdt
  • Representante do Ministério da Saúde - Departamento Nacional de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais – Nara Vieira
  • Representante do Ministério da Educação – Rosiléia Willi
  • Diretor da Vigilância Epidemiológica – Luis Antonio Silva
  • Diretor de Educação Básica e Profissional/Coordenação de Projetos e Ações Multidisciplinares – Antônio Elízio Pazeto
  • Representante do Grupo Gestor Estadual do Saúde e Prevenção nas Escolas/SC – Eliane Maria Sunti
  • Representante Jovem Multiplicador do Saúde e Prevenção nas Escolas/SC - David Oliveira

09h30 às 12h30 – Direitos Humanos e o Saúde e Prevenção nas Escolas
Expositoras:
  • Rosiléia Willi – Coordenação Geral dos Direitos Humanos - MEC
  • Nara Vieira – Departamento Nacional de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais - MS

12h30 às 14h00 – ALMOÇO

14h00 às 16h30 – Relato de Experiências:
  • GERED/Concórdia – Neura Mora;
  • GERED/Brusque – Tereza Clara Riffel;
  • GERED/Videira – Eliane Fonseca.

16h30 às 16h45COFFEE-BREAK

16h45 às 19h15 - Relato de Experiências:
  • GERED/Itajaí – Elózia de Brito;
  • GERED/Rio do Sul – Márcia Ramos de Azevedo;
  • SMS/Joinville – Profissionais da saúde e educação

19h15 às 20h00O Papel do Jovem na Prevenção e na Promoção da Saúde
Expositora: Amanda Cristina de Andrade – Representante da Rede de Jovens Vivendo com HIV/Aids.


2º Dia - Sexta-Feira
Dia 1 de outubro de 2010

08h30 às 10h45 – Aplicações da Metodologia Psicodramática no Contexto Escolar e na Saúde.
Expositora: Camila Detone – GERED da Grande Florianópolis

10h45 – 11h00 – COFFEE-BREAK

11h00 às 12h30 – Escola sem Homofobia
Expositoras:
·         Kelly Vieira – ONG/ADEH Nostro Mundo – Associação em defesa dos Direitos Humanos;
·         Natália Meneghetti – GERED da Grande Florianópolis.

12h30 às 14h00 – Instrumento de Monitoramento e Avaliação do SPE
Expositora: Elózia de Brito – GERED de Itajaí

14h00 às 15h30 - ALMOÇO

15h30 às 17h30 – Oficina de aplicação do KIT de Mobilização Nacional do HIV.
Expositora: Elózia de Brito – GERED de Itajaí

17h00 - ENCERRAMENTO