sábado, 27 de março de 2010

Conferência Nacional de Educação, e a representação Nacional LGBT

Mais uma luta chegando a Brasília, ano passado tivemos as Conferências Nacional de Comunicação, Segurança Pública e entre outras e que tivemos a representação LGBT inclusive de Santa Catarina e que fomos muito bem representados e tivemos avanços mesmo que ainda pequenos.

Nesta semana, de 28 de março a 1º de abril de 2010, estará acontecendo em Brasília a Conferência Nacional de Educação, onde estaremos discutindo as propostas para um Novo Plano Nacional de Educação que seja mais inclusivo e dinâmico. O tema central da Conferência é: “Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.”

Estarão nesta conferência mais de 3 mil pessoas entre educadores, movimentos sociais, alunos e pais.

As pessoas que irão representar o Movimento Brasileiro LGBT são:

Nome

UF

Perfil

ANA CRISTINA CONCEICAO SANTOS

AL

Representação do Movimento LGBT

RICARDO GEORGE SOUZA SANTANA

BA

Representação do Movimento LGBT

ALCEMIR DE OLIVEIRA FREIRE

PB

Representação do Movimento LGBT

ANTONIO LUIZ MARTINS DOS REIS

PR

Representação do Movimento LGBT

RAFAEL HENRIQUE DA SILVA

PR

Representação do Movimento LGBT

JOSE ADRIANO DE SOUZA

RO

Representação do Movimento LGBT

FABRICIO LIMA

SC

Representação do Movimento LGBT

ANTONIO CARLOS SARDINHA

SP

Representação do Movimento LGBT

LUIZ RAMIRES NETO

SP

Representação do Movimento LGBT

























Será um grande momento para a Educação Brasileira e para os Movimentos Sociais, pois nunca no Brasil se discutiu educação ainda mais com os movimentos sociais, alunos e pais. Teremos grandes chances de tornar a educação no Brasil mais inclusiva e igualitária. Mas esta conferência será só mais uma etapa. Após as propostas serem discutidas e aprovadas pelos delegados na Conferência Nacional de Educação, ainda teremos uma comissão de pessoas da comissão organizadora nacional desta conferência, sistematizando estas propostas para um formato de Plano Nacional de Educação, depois disso ainda terá que ser analisado por Deputados e Senadores e podendo ter acréscimos a este Plano caso eles ainda achem necessário. Então teremos ai outro trabalho enquanto educadores e militantes sociais, para lutarmos por nossas propostas na integra e que o Plano Nacional de Educação seja aprovado e colocado realmente em prática, já que o Primeiro Plano Nacional de Educação nunca foi posto em pratica e dado a devida importância.


Então vamos a Luta e Vencermos para Termos uma Educação de Equidade Social.

terça-feira, 23 de março de 2010

1ª Marcha Nacional contra a Homofobia - 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia

Há um tempo, militantes vem falando da necessidade que o Movimento LGBT tem de fazer uma Marcha para se manifestar mediante tantas injustiças acontecendo no Brasil contra a esta população.

Por conta disso, desde o final de 2009 a Direção da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT, vêm organizando e 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia - 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia.

Em reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 237 organizações afiliadas, assim como organizações e pessoas aliadas, para a 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia, vinda de todas as 27 unidades da federação, tendo como destino a cidade de Brasília. No dia 19 de maio de 2010, será realizado o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília.

Para obter mais informações sobre a organização do evento e como participar ou colaborar, acesso os links abaixo:

Programação

Coordenações Estaduais

Apoiadores

Comissão Organizadora

Um "SUS" para a educação

Criação de um sistema nacional de gestão está entre as prioridades de conferência que tem início no sábado e definirá os rumos do ensino público brasileiro na próxima década.

Tão antiga quanto controversa, a construção de um Sistema Nacional de Educação, nos moldes do Sistema Único de Saúde, para comparar com um arranjo institucional existente no país, volta à agenda de debates. Esse será o tema central da Conferência Nacional de Educação, que começa em Brasília no próximo sábado, de onde sairão as diretrizes para o ensino público no país nos próximos 10 anos. Para subsidiar a discussão, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lança hoje, com um debate a partir das 10h no auditório da TV Câmara, a publicação Educação e Federalismo no Brasil: combater as desigualdades, garantir a diversidade. Sem se posicionar sobre uma eventual revisão das responsabilidades de cada ente federativo no que diz respeito à oferta educativa, o livro traz um estudo dos obstáculos do atual modelo e revela como 10 países se organizam na área.

Todas as nações analisadas seguem o modelo federativo de organização. O resultado mostrou que o arranjo institucional do Brasil na oferta da educação é similar ao da maioria dos países, com responsabilidades divididas entre o governo federal, estados e municípios. São eles: Argentina, Espanha, México, África do Sul, Austrália e Índia. A Alemanha foi a única nação em que as instâncias regionais, cada uma com um Ministério da Educação, têm praticamente todo o poder de decisão. Mais descentralizados estão os sistemas dos EUA e do Canadá. Neste último país, não há sequer órgão da administração central. São colegiados locais — como distritos e juntas escolares — que definem a oferta e o modelo de educação.


Para Wagner Santana, oficial de projetos da Unesco, fica claro que na maior parte dos regimes federativos no mundo há compartilhamento de funções. “Uns com maior e outros com menor grau de centralização. O importante, para nossa realidade, não é fazer ou não um sistema único. O essencial é efetivar os mecanismos de cooperação”, afirma. Para ele, instrumentos já utilizados na gestão da Saúde, que se organiza de forma unificada, podem ser interessantes. “O organismo tripartite, com representação nacional, estadual e municipal para definição de ações comuns, seria uma boa medida. Hoje, o Conselho Nacional de Educação, que deveria fazer esse papel, está subordinado ao Ministério da Educação”, critica. A pasta foi procurada, mas não se manifestou.

Hierarquia

O deputado Carlos Abicalil (PT-MT), um dos autores da publicação, defende uma revisão de atribuições caso a caso. “É compreensível que o município de São Paulo, por exemplo, mantenha um sistema educacional consolidado, mas como exigir o mesmo de um município no interior do Amazonas, que não tem sequer mão de obra treinada?” A hierarquia utilizada na gestão da Saúde, que classifica os municípios como plenos, semiplenos, dependentes, entre outros critérios, poderia ser replicada para a educação, segundo o parlamentar.

Ele destaca Mato Grosso como único estado que já começou a formação de uma gestão integrada (1). “Aos poucos isso tem sido implementado, na mentalidade da colaboração”, afirma.

Um novo marco no sistema educacional poderia acabar com a resistência de estados e municípios de cumprir leis como a do piso nacional para professores. “É por esse e outros motivos que sempre vem a questão da autonomia quando se faz esse debate”, pondera Santana.

1 - Cada um na sua
Pela Constituição, municípios devem oferecer a educação infantil e educação fundamental, ou seja, da creche ao atual 9º ano. Os estados são responsáveis pelo ensino médio. E a União, além das funções normativas gerais, cuida da educação superior e do ensino tecnológico. O problema é que as funções nem sempre se alinham à disponibilidade de recursos e à capacidade de gestão dos entes federativos.

É compreensível que o município de São Paulo, por exemplo, mantenha um sistema educacional consolidado, mas como exigir o mesmo de um município no interior do Amazonas?

Entrevista com o deputado federal Carlos Abicalil (PT-MT)


Autora: Renata Mariz

Publicação: 23/03/2010 08:15 Atualização: 23/03/2010 08:42

Publicado em: Correio Braziliense