segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Programa de TV SuperPOP, mas uma vez provando que deve mesmo estar no Ranking da Baixaria na TV

Boa Tarde Pesso@l,


Sobre o Programa de TV SuperPOP da Emissora RedeTV, da apresentadora Luciana Gimenez, que esta sob a direção de Marcelo Nascimento, e vai ao ar de segunda a sexta-feira a partir das 22h, teve uma programação no dia 10 de outubro de 2008 com uns Psicólogos entrevistado e com uma Trans. A programação que foi ao ar no dia 10 de outubro fez uma entrevista com uma Transexual, Educadora do Ensino Fundamental, e que tem seu Núcleo Familiar muito bem estruturado, ou seja, há uma grande aceitação sobre sua vida sexual e profissional dentre seus familiares e amigos. Foram cinco Psicólogos e a Trans que foram entrevistados, os profissionais da psicologia estavam aparentemente fazendo uma sabatina com a Trans, e ao invés de se utilizarem dos conceitos e autores falassem algo sobre o assunto em pauta, ou relatassem pesquisas e documentos oficiais, se utilizavam dos seus próprios pré-conceitos de seus julgamentos particulares, coisa que eles enquanto profissionais não o poderiam fazer ali, pois estavam os cinco representando uma classe profissional e não o seu EGO e o seu EU, o PARTICULAR. Bem, não posso ser tão radical em dizer que foram os cinco a atacarem a Trans, dentre eles, dois estavam mais próximos de uma discussão mais elevada e compatível com a dignidade humana, social e científica. Dois psicólogos se utilizaram das Leis de Diretrizes de Base da Educação para dizer que um Trans, Gay ou Lésbica não só não pode lecionar "pois irão confundir e influenciar a cabeça das crianças que estão em formação" como fazer com que elas sigam e acabem sendo Trans, Gays, Lésbicas com causa da presença da(o) educadora(o) dentro de sala de aula e no colégio. Um dos psicólogos teve a audácia de dizer que se ela (Trans) quisesse ser educadora que ela então fosse só em nível superior, pois assim a cabeça dos indivíduos já tinha saído da faze de formação, de onde precisavam de bases solidas. Ai Eu (Fabricio) a Natércia, respiramos fundo... Pois estávamos vendo a entrevista e comentando no MSN tudo o que acontecia.

E cheguei a mandar o seguinte e-mail ao programa enquanto acontecia a entrevista, conforme abaixo:

Gostaria de saber quem são estes entrevistados, pois tanto a Travesti e a Gay que esta ali são pessoas inteligentes e capazes. Porém os demais que se dizem PSICOLOGOS não parece, pois pessoas assim num programa de TV estão dando a opinião PESSOAL deles e não enquanto psicólogo. Estou deixando aqui o meu repudio contra eles. E estou aqui no MSN online com Psicólogos que são do CRP da 12 Região de Santa Catarina.
Aqui em Santa Catarina temos várias educadores desde educação infantil até na educação superior e todas e todos educadores são muito bem capacitados assim com a Giane que esta ai sendo entrevistada. Nossa estes psicólogos ai não sabem nem o que é Ética e muito mais Ética Pedagógica. Sou educador, sou gay e assim como eu vários educadores aqui em Santa Catarina estamos vendo este programa e estamos achando tudo um absurdo. Os núcleos de estudos e os movimentos sociais aqui de Santa Catarina iremos fazer um documento de repúdio para estes entrevistados deste programa e pedir a cassação dos registros destes que se "dizem" psicólogos. Pois eles desconhecem a Declaração Universal dos Direitos Humanos e muitos menos sobre o que é Educação e sobre a LDB.
Gostaria de uma oportunidade de pessoas mais capacitadas falarem do que estes supostos Psicologos.

Sou Fabricio, coordenador da Conferência Estadual dos Direitos Humanos, Professor, Administrador, Pesquisador, Membro do Movimento Catarinense LGBT, e nunca vi tando absurdo.

Abraço,

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Adm. Fabricio Lima
Skype: adm.fabriciolima
MSN: limadigit@hotmail.com
Site 1: http://admfabriciolima.blogspot.com/
Site 2: http://www.fotolog.com/adm_fabricio/
Site 3: http://www.nigs.ufsc.br/
Site 4: http://frenteglbtttfloripa.blogspot.com/
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Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2068945585258478
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^ "Antes de imprimir este e-mail reflita se realmente
/ \ é necessário, não se esquecendo de sua responsa-
/_ _ \ bilidade com o Meio Ambiente e nossa economia"
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O Programa até hoje não me deu retorno deste e-mail. E andei recebendo e-mail's comentando que este programa esta no Ranking da Baixaria na TV.
Temos que descobrir o nome destes Psicólogos entrevistados para tomar alguma atitude pess@l...
Vamos lá, mãos a obra e vamos ensinar para estes Psicólogos desenformados que ser Trans, Gay, Lésbica não é ser doente e sim um Ser Humano como qualquer outro.

Um forte Abraço a Tod@s e Sucesso,


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Adm. Fabricio Lima
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Site 1: http://admfabriciolima.blogspot.com/
Site 2: http://www.fotolog.com/adm_fabricio/
Site 3: http://www.nigs.ufsc.br/
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Autor: Adm. Fabricio Lima
E-mail encaminhado no dia 26/10/2008 para várias listas de discussão como:
- Frente GLBTTT de Florianópolis – Punição Homofobia
- Lista GLS
- Conferência Estadual GLBT de Santa Catarina
- Movimento Catarinense LGBT

Exército israelense garante direitos de gays, lésbicas e transexuais

23/10/08 - 09h54 - Atualizado em 23/10/08 - 10h00
Daniela Brik.

Jerusalém, 23 out (EFE) - O Exército de Israel tem em uma de suas características menos conhecidas o papel de impulsionador dos direitos de homossexuais, lésbicas e transexuais que fazem parte da corporação, estando à frente da sociedade.
Considerado um dos mais poderosos no campo de batalha e em capacidade tecnológica, o Exército israelense (Tzahal) está entre os pouco mais de 20 no mundo que permitem que homossexuais assumidos sejam militares.
Nos últimos anos, associações de gays, lésbicas e transexuais dividem conferências e organizam oficinas para que desde o recruta recém-convocado até o comandante saibam quais são os principais problemas enfrentados pelos membros da comunidade dentro do Exército.
"Nosso trabalho é mudar todo tipo de preconceito por meio da educação. Costumamos falar sobre experiências pessoais e damos orientação profissional a soldados e comandantes", explica à Agência Efe Yael Rabhon, diretora da organização "Hoshen" (Educação e Mudança), que coopera com as Forças Armadas em um projeto piloto.
Dentro do Exército de Israel, os homossexuais vivem uma situação ambivalente, pois, nos últimos anos, cada vez mais jovens e militares de carreira decidem assumir sua opção sexual ao contar com o apoio da legislação militar, que proíbe expressamente e pune todo tipo de discriminação.
No entanto, a homofobia ainda persiste em um estamento caracterizado pela demonstração da força, pela virilidade e outros estereótipos.
"A situação varia de acordo com a unidade em que se serve. Cada vez mais as pessoas estão abertas em relação aos homossexuais, mas ainda existem medos e muita ignorância", contou à Efe um soldado de 21 anos que trabalha em uma unidade de documentação.
Este jovem prefere esconder seu homossexualismo dos companheiros, mas reconhece que "são casos isolados os que têm problemas por sua condição".
Avner Dafni, diretor da organização de gays, lésbicas e transexuais Camoni-Camoja, revelou à Efe um caso em que soldados homossexuais foram agredidos por seus companheiros em uma operação em território ocupado palestino.
"Isto não foi divulgado porque as vítimas vieram até nós e preferiram que o Exército resolvesse isso diretamente. Falamos com os comandantes e os agressores pagaram pelo que fizeram", acrescenta.
Em Israel, os homossexuais não podem se casar, pois a ortodoxia judaica, que contempla apenas a união heterossexual, domina a legislação matrimonial.
No entanto, o Exército é a primeira instituição a permitir que casais gays se registrem como tais e tenham os mesmos status e direitos de um heterossexual casado na hora de receber assistências sociais e econômicas, diz Amit Lev, porta-voz da organização Open House, que organiza a Parada do Orgulho Gay em Jerusalém.
Lev conta o caso de um alto comandante que morreu em 1996 de câncer e cujo companheiro recebeu os mesmos direitos que o Exército dá a uma viúva nestas circunstâncias.
A instituição ainda permite que as pessoas que decidem mudar de sexo completem o processo dentro das Forçar Armardas.
"Se você é transexual e começa a transição dentro do Exército, então pode mudar de unidade e se apresentar com o gênero que sente que tem", afirma Dafni.
Em Israel, os homossexuais nunca foram proibidos formalmente de prestar serviço militar, até porque o recrutamento é obrigatório - tanto para homens quanto para mulheres -, embora antes de 1980 os militares conhecidamente gays fossem destituídos.
Em 1983, foi regulamentada pela primeira vez a integração deles ao Exército, mas não seu acesso a postos destacados na inteligência.
Uma década depois, o primeiro deputado abertamente gay, Uzi Eben, revelou que foi destituído do cargo de oficial e foi impedido de ter acesso a determinados conteúdos dentro da inteligência militar devido à sua condição sexual.
Seu depoimento no Parlamento em 1993 provocou uma tempestade política e forçou o Exército a mudar as práticas restritivas aos homossexuais, que, desde então, percorreram um longo caminho em defesa de seus direitos nas Forças Armadas de Israel. EFE
db/rb/db
K:SOC:SOCIEDADE-SAUDE,SOCIEDADE POL:POLITICA,DEFESA
Q:SOC:pt-BR:14010000:Temas sociais:Minorias POL:pt-BR:11001004:Política:Defesa:Forças armadas
N:C
10/23/11-58/08



Acesso em: 27/10/2008
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL833261-5602,00-EXERCITO+ISRAELENSE+GARANTE+DIREITOS+DE+GAYS+LESBICAS+E+TRANSEXUAIS.html